quinta-feira, 21 de abril de 2011

Menino Patrick responde bem ao tratamento, diz hospital (Postado por Erick Oliveira)

O menino Patrick Hora Alves, de 10 anos, que foi submetido a uma cirurgia de transplante de coração na sexta-feira (15), se encontra em estado grave, mas responde bem ao tratamento. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (21) pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC), na Zona Sul do Rio, onde o menino está internado.
Na quarta-feira (20), os médicos retiraram o suporte cardíaco, o que significa que o coração de Patrick funciona sem a ajuda de aparelhos. De acordo com a assessoria, o paciente segue sedado e ainda necessita de suporte respiratório e renal.
Cirurgia foi um sucesso, diz médico
Na sexta-feira (15), o cardiologista do hospital, Alexandre Siciliano, classificou como um "sucesso" o transplante, mas reiterou que se trata de uma cirurgia de alto risco. Segundo ele, Patrick ficará, no mínimo, 30 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva pediátrica do hospital e precisará tomar remédios para a vida toda.
De acordo com o diretor do INC, Marco Antonio Mattos, cerca de 30 profissionais, entre médicos, enfermeiros e assistentes sociais trabalharam no processo de transplante do menino.
Patrick foi a primeira criança do Brasil a conviver com um coração artificial por cerca de 30 dias. O diretor explica que Patrick sofria de uma doença genética chamada miocardiopatia restritiva. Desde então, ele teve dois coágulos no coração e o órgão acabou se deteriorando, após uma das cirurgias para a retirada do coágulo. O coração artificial poderia ficar no corpo da criança por até três meses.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Injeção diminui em até 60% as sequelas de um infarto

A nova medicação consegue salvar as células que ficaram sem oxigenação, reduzindo o número de sequelas

Tratamento do infarto: a nova vacina, ainda em fase de testes, pode impedir que as células que ficaram sem oxigenação venham a morrer Tratamento do infarto: a nova vacina, ainda em fase de testes, pode impedir que as células que ficaram sem oxigenação venham a morrer (Thinkstock)
“Essa pode ser a maior descoberta no tratamento de ataques cardíacos e de derrame já feita até hoje.”
Wilhelm Schwaeble, pesquisador da Universidade de Leicester
As sequelas que o ataque cardíaco e o acidente vascular cerebral (AVC) causam ao corpo podem ser reduzidas com uma simples injeção. A nova droga, desenvolvida por uma equipe da Universidade de Leicester, na Inglaterra, promete diminuir em até 60% as inflamações do tecido cardíaco e os danos sobre as células do cérebro que se seguem a um infarto. A pesquisa foi publicada no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Com a redução dessas inflamações, o número e a severidade das sequelas do infarto também tendem a cair. E isso se deve a um motivo simples: os piores danos ao organismo acontecem após o ataque cardíaco, quando a circulação sanguínea é restaurada e começa o processo inflamatório. É nesse momento que o sistema imunológico reconhece como inimigas, e acaba atacando, as células do organismo que ficaram sem oxigenação durante o infarto.
Essa falha do sistema de defesa do corpo costuma acontecer entre nove e 12 horas após o ataque cardíaco ou o AVC, e pode causar inflamações e mais de 80% dos danos permanentes. É ela ainda que pode acabar levando o paciente a morrer ou mesmo reduzir drasticamente a qualidade de vida entre aqueles que sobrevivem.
De acordo com os pesquisadores da Universidade de Leicester, a nova injeção consegue impedir que o sistema imunológico ataque as células que ficaram sem receber oxigênio durante o infarto. Assim, elas teriam tempo suficiente para regularizar seu processo de oxigenação natural, reduzindo os danos permanente do ataque cardíaco e do derrame. “Essa pode ser a maior descoberta no tratamento de ataques cardíacos e de derrame já feita até hoje”, diz Wilhelm Schwaeble, um dos responsáveis pela pesquisa.
Anticorpo – Depois de identificar a enzima MASP-2, que tem um papel fundamental no processo de prejudicar a imunidade do coração após o ataque cardíaco, a equipe de cientistas desenvolveu um anticorpo OMS646, uma proteína capaz de neutralizar a ação dessa enzima.
Essa proteína, quando injetada no corpo, consegue interromper o processo molecular que leva à destruição de tecidos e órgãos após o infarto, resultando em danos significativamente menores. A OMS646 se mostrou tão eficaz que apenas duas injeções foram suficientes para neutralizar a enzima, durante o processo de recuperação do coração.
Até o momento, no entanto, foram realizados apenas testes em camundongos, mamíferos mais desenvolvidos e em células sanguíneas humanas em laboratório. Espera-se que os testes clínicos em humanos comecem dentro de dois anos.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Menino que recebeu coração novo segue em estado grave (Postado por Erick Oliveira)

A assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) informou, nesta segunda-feira (18), que o menino Patrick Hora Alves, de 10 anos, que foi submetido a uma cirurgia de transplante de coração na sexta-feira (15), segue em estado grave, necessita de suporte cardiorespiratório e renal e permanece sedado.
De acordo com a assessoria, ele ainda se encontra num período crítico, mas vem respondendo bem ao tratamento.
A mulher que doou o coração para o menino tinha 37 anos e morava em Volta Redonda, no Sul Fluminense. Segundo a assessoria do hospital, o coração chegou ao Rio de helicóptero.
Cirurgia foi um sucesso, diz médico
Na sexta-feira, o cardiologista do hospital, Alexandre Siciliano, classificou como um "sucesso" o transplante, mas reiterou que, por se tratar de uma cirurgia de alto risco, as próximas 72 horas ainda são consideradas críticas. Neste período, a criança poderá apresentar rejeição ao novo coração, assim como sangramentos, arritmias e paradas cardíacas.
Segundo ele,  Patrick ficará, no mínimo, 30 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva pediátrica do hospital e precisará tomar remédios para a vida toda.
De acordo com o diretor do INC, Marco Antonio Mattos, cerca de 30 profissionais, entre médicos, enfermeiros e assistentes sociais trabalharam no processo de transplante do menino.
Patrick foi a primeira criança do Brasil a conviver com um coração artificial por cerca de 30 dias. O diretor explica que Patrick sofria de uma doença genética chamada miocardiopatia restritiva. Desde então, o menino teve dois coágulos no coração e o órgão acabou se deteriorando, após uma das cirurgias para a retirada do coágulo. O coração artificial poderia ficar no corpo da criança por até três meses.
Suspeitos de agredir doadora são presos
Na sexta-feira (15), agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Volta Redonda, no Sul Fluminense, prenderam a filha e o companheiro da mulher que teve o coração doado ao menino Patrick. Segundo a Polícia Civil, os dois são suspeitos de espancar a pauladas a doadora. Ela teve morte cerebral no Hospital Santa Margarida, naquele município.
A agressão ocorreu na segunda-feira (11) e a vítima, de 37 anos, estava internada desde então. De acordo com a polícia, os dois tiveram o mandado de prisão temporária expedido pela 2ª Vara Criminal do Juizado de Violência Doméstica, por lesão corporal seguida de morte.
A doadora morava com o companheiro em Barra Mansa há 9 anos. De acordo com a Polícia Civil, a vítima desconfiou que seu companheiro estivesse tendo um caso com a sua filha. Ela encontrou os dois em Volta Redonda, num local conhecido como Beco do Cabelo, no bairro de São Geraldo. Após uma discussão, a doadora foi agredida pela filha e pelo companheiro, informou a polícia.
De acordo com a polícia, uma filha de 15 anos da vítima, ao saber que a mãe teve morte cerebral na quinta-feira (14), relatou a agressão a policiais. A polícia informou ainda, que, segundo relato da jovem, a mãe teria ligado no momento em que estava sendo agredida para pedir ajuda.



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Criança de 10 anos é a primeira a receber coração artificial no Brasil

SIDNEYREZENDE 06/04/2011 17h33

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Foto: Divulgação
O menino Patrick Horta Alves, de 10 anos, é a primeira criança do Brasil a receber um coração artificial. Ele vive com o dispositivo há 15 dias, segundo o jornal "O Globo".

Patrick é portador de miocardia restritiva, que faz com que o coração não consiga bombear o sangue para o restante do corpo, de tão fraco. Com isso, o coração precisou ser conectado ao dispositivo artificial.

Porém, o coração artificial não pode ser utilizado por mais de três meses. Agora, Patrick aguarda por um transplante, cujo doador tem de pesar entre 50kg e 55kg.

Segundo o Ministério da Saúde, há 230 pessoas na fila aguardando pelo mesmo transplante no Brasil.