O ácido fólico (Vitamina B9) reduz o risco cardíaco e de doenças psiquiátricas
Vitamina reduz o risco cardíaco e de doenças psiquiátricas
Um estudo realizado pela Associação Americana do Coração, e publicado na revista Circulation, revelou que existe uma estreita relação entre o consumo de ácido fólico e a diminuição nos níveis de homocisteína, aminoácido sintetizado pelo organismo que, ao não ser bem metabolizado, converte-se em importante fator de risco para aterosclerose (placas de gorduras que bloqueiam as artérias).
Na idade escolar, a sua carência pode levar à anemia nutricional.
Nos adultos mais idosos, como o ácido fólico tem efeitos sobre o sistema nervoso central, o baixo consumo dessa vitamina ou os baixos níveis podem agravar problemas neuropsiquiátricos.
Os benefícios do Ácido Fólico: A vitamina pode diminuir o risco de malformação congênita
- Introdução
- Ácido fólico pode diminuir risco de malformação congênita
- Vitamina reduz o risco cardíaco e de doenças psiquiátricas
- Propriedades da vitamina
- Pesquisa da U.S. Department of Health and Human Services
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"O ácido fólico é um derivado da vitamina B, essencial para o desenvolvimento do feto. Os médicos não aconselham engravidar com o nível desta vitamina abaixo do normal.
Introdução
Também conhecido por vitamina B9, o ácido fólico tem papel relevante na gravidez, além de ser eficiente no combate à anemia e às doenças cardiovasculares. D
Ácido fólico pode diminuir risco de malformação congênita
Durante o VI Congresso da Sogesp (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), realizado no mês de novembro, o pesquisador húngaro Andrew E. Czeizel ministrou conferência sobre novas perspectivas de suplementação vitamínica na gestação. Em pesquisa recente Czeizel conseguiu provar a eficácia do ácido fólico na prevenção de defeitos do tubo neural. Sua pesquisa rendeu o Prêmio Internacional de Pesquisa Científica da Fundação Joseph P. Kennedy Jr. (EUA), instituído em 1962 e entregue ao pesquisador húngaro, durante o 11º Congresso Mundial Intellectual Association of the Scientific Study of Intellectual Disabilities. A distinção é oferecida, a cada cinco anos, aos cientistas que contribuíram de forma relevante na melhoria ou na prevenção de doenças congênitas.
A experiência, desenvolvida na Hungria, é considerada ponto de referência decisivo na área de prevenção de defeitos do tubo neural. Realizado com quase 5.500 gestantes, o estudo conclui que o uso de suplemento vitamínico, contendo 0,8 mg de ácido fólico, reduz o aparecimento de bebês com malformação do tubo neural, assim como do trato urinário e do sistema cardiovascular, além de diminuir os sintomas de enjôos, náuseas e vômitos durante o primeiro trimestre de gravidez. Também restringe a incidência de partos prematuros e melhora a qualidade do leite materno. De acordo com as pesquisas nacionais, em média, a cada 700 crianças que nascem no Brasil, uma apresenta defeitos congênitos. Entre elas estão a espinha bífida (defeitos na coluna vertebral) e a anencefalia (falha no desenvolvimento do cérebro), que leva a criança à morte.
Vitamina reduz o risco cardíaco e de doenças psiquiátricas
Um estudo realizado pela Associação Americana do Coração, e publicado na revista Circulation, revelou que existe uma estreita relação entre o consumo de ácido fólico e a diminuição nos níveis de homocisteína, aminoácido sintetizado pelo organismo que, ao não ser bem metabolizado, converte-se em importante fator de risco para aterosclerose (placas de gorduras que bloqueiam as artérias).
Funções: divisão celular e transmissão de traços hereditários, formação e maturação dos eritrócitos e leucócitos.
Fontes: espinafre, vegetais de folhas verdes, fígado, levedo de cerveja, cenoura, gema de ovo.
Deficiência: diminuição do crescimento, anemia megaloblástica e outros distúrbios sangüíneos, glossites e distúrbios no trato gastrointestinal.
Excesso: interfere na ação farmacológica de drogas anticonvulsivas
Pesquisa da U.S. Department of Health and Human Services
Segundo dados da U.S. Department of Health and Human Services, a cada ano, nos Estados Unidos, aproximadamente 4.000 gravidezes resultam em fetos com defeitos na coluna vertebral (espinha bífida) e anencefalia. A espinha bífida permite a sobrevida, resultando em várias operações, a anencefalia (ausência de cérebro) é fatal. A ingestão de ácido fólico, vitamina B, pode reduzir essa incidência pela metade, se for consumida antes da concepção, ou durante os primeiros dias da gravidez. Em 1992, o Serviço de Saúde Pública, dos Estados Unidos, recomendou que todas as mulheres, em vias de engravidar, deveriam consumir 400 mg de ácido fólico por dia. O ácido fólico pode ser obtido de cereais consumidos no café da manhã, suco de laranja, vegetais verdes, ervilhas, mas essa quantidade proposta não pode ser obtida somente através da dieta alimentar, sendo necessário fazer uma complementação.
Em março de 1997 foi feita uma pesquisa telefônica com 2001 mulheres, de 18 a 45 anos de idade, para saber se estavam tomando o ácido fólico. Dentre as mulheres que não estavam grávidas, durante o período da enquete, 30% tomavam um suplemento vitamínico que continha o ácido fólico.
Um estudo semelhante, realizado em 1995, levantou que somente 25% das mulheres tomavam ácido fólico e, das que tiveram gravidez há 2 anos, somente 20% estavam tomando a vitamina. Houve uma melhora do conhecimento da população sobre o tema porque a mídia tratou mais do problema. Após as pesquisas as autoridades americanas iniciaram campanha pública para maior divulgação sobre o ácido fólico para a população.
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