Os egípcios gostavam tanto que a imortalizaram em hieroglifos. Da terra natal, o continente africano, ela se espalhou pelo mundo. Saborosa e rica em vitaminas, hoje é cultivada em uma centena de países
Dois mil e quinhentos anos antes de Cristo, os egípcios construíam pirâmides e já comiam melancia. Natural do continente africano, a fruta era tão apreciada que fazia parte das riquezas com as quais os faraós passavam deste para o outro mundo. Decididamente uma escolha faraônica.
Do Egito, a melancia apareceu no mediterrâneo com os mercadores e lá começou a ser cultivada por volta do século 10 d.C. Seguindo viagem, a fruta refrescante que servia para matar a sede e alimentar viajantes, alcançou a Índia e a China - hoje seu maior produtor mundial. No século 13, chegou à Espanha junto com a invasão moura.
No continente americano a melancia desembarcou na sumária bagagem dos escravos africanos, veio com eles no início do século 17. Mas só apareceu por escrito no primeiro livro de receitas publicado nos Estados Unidos, em 1796: uma receita de picles de casca de melancia.
A fruta em suas diversas variedades é cultivada - e bastante apreciada - em lugares de clima quente. É uma espécie rasteira que fica pronta para a colheita em 90 dias.
Fonte de vitaminas, excelente hidratante, recentemente ganhou notoriedade por outras características.
Cientistas acabam de descobrir que faz bem ao coração, ao sistema circulatório, tem a habilidade de relaxar os vasos sanguíneos e por isso mesmo tem efeito semelhante ao provocado pelo Viagra.
A fruta favorita dos faraós pode ser consumida o ano todo, mas é especialmente deliciosa em dias quentes. E foi um dia de calor que inspirou o grande escritor americano, autor de Tom Sawyer, o sulista Mark Twain (1835-1910) a produzir a frase definitiva sobre a melancia: "Quando alguém experimenta, descobre o que os anjos comem".
E não engorda viu?
Para ver receitas utilizando a melância, clique aqui.
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